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A DIÁSPORA DO NÃO LUGAR

Ter seu próprio espaço sempre foi necessário, mas não era um assunto recorrente até estarmos em uma realidade onde sair de casa e percorrer a cidade já não era mais viável. Sentimos falta de ter um lugar nosso ou, um lugar onde simplesmente não existimos como nós, onde não somos reconhecidos; Anonimidade do não-lugar conforta. 

Costumava ser assim nos trens e metrôs, andando pelas ruas para chegar em algum lugar, ou até em uma atmosfera familiar, em que dentro do nosso próprio mundo estamos sozinhos e inaudíveis. 

Um lugar, delimitado por usos e espaços fora considerado físico, mas com a tecnologia o não lugar está mais próximo do que o andar até a porta de saída e, já é possível estar conosco aonde quer que nós vamos. É importante sabermos usar bem esses lapsos de tempo e espaço, entender esse conceito e aproveitá-los da melhor forma possível, principalmente nesta situação.

Mas o que isso tem a ver com Arquitetura e Urbanismo?

Todos nós estamos aprendendo a projetar espaços, mas pela primeira vez, a ciência de “projetar o vazio” surge com um novo significado, agora mais amplo. Temos esse afastamento que está além dos conceitos, memórias e usabilidade; seria o oposto de projetar para uma rede de interações táteis. Temos um mundo não explorado dentro desse não-lugar que está tão próximo, que já podemos considerar nosso.

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